“Partido Espírita” é o título de um texto, com a assinatura
de Anatole de la Forge, publicado no mês de julho da Revista Espírita de 1868.
Começa o seu artigo dizendo que os espíritas se fundamentam
na filosofia e, por isso, não havia a pressuposição de se fundar um partido. Um dia o Moniteur,
jornal francês, dá a notícia de que segundo um relatório oficial, feito ao primeiro corpo do Estado, ao Senado, havia a
solicitação da criação de um partido, denominado Partido Espírita.
A seguir,
afirma que a natureza do Espiritismo é pacífica, e que não é este o caráter ordinário
dos partidos, turbulentos por natureza, fomentando a agitação e a quem tudo é
bom para chegar aos fins. Não descarta, porém, a criação. Acha que pode ser
útil na divulgação da paz e da harmonia entre as pessoas.
Depois
de tecer diversas considerações, conclui:
“Deixamos
ao partido espírita e ao seu Cristóvão Colombo, o Sr.
Genteur, Conselheiro de Estado, o cuidado de interrogar os Espíritos
reveladores, a fim de que nos digam o que o Senado espera obter impedindo os
cidadãos de organizarem livremente as bibliotecas populares, como se pratica na
Inglaterra?”
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