Pedagogia. Do grego paidogogia,
formada por pais / paidós “criança”, agogós, “aquele que conduz, guia", ago, “conduzir, guiar”. Na Grécia Antiga,
paidagogós não era professor, mas sim
o escravo encarregado de acompanhar a criança até a escola, cuidar de sua
conduta e garantir que estudasse. Literalmente, paidagogos era “aquele que conduz a criança”, ou seja, o guia da criança.
Com o tempo, o termo passou a
designar não apenas o acompanhante físico da criança, mas aquele que a orienta na aprendizagem e na formação moral e intelectual.
Assim, “pedagogia” evoluiu para
significar: “A arte ou ciência de educar e instruir as crianças.” Hoje, o termo
abrange a
teoria e prática da educação, em sentido amplo, incluindo
métodos, princípios e filosofia do ensino.
Pedagogia de Jesus. Jesus não era um pedagogo no sentido atual,
pois não foi formado em nenhuma faculdade. A sua abordagem educacional pode ser
extraída dos ensinamentos práticos, principalmente aqueles registrados nos evangelhos.
Seus princípios fundamentais são: 1) ensino pelo exemplo (fala e ação); 2) respeito
pela individualidade; 3) amor incondicional ao próximo; 4)
ensinamento por parábolas (histórias simples para uma reflexão profunda).
Pedagogia espírita. Pode-se
entender como o modo de conduzir o ser humano em seu processo de aprendizado e
progresso moral, segundo os princípios do Espiritismo, codificados por Allan
Kardec. Eis alguns pontos: 1) educação moral e espiritual; 2) reencarnação e evolução
espiritual; 3) responsabilidade individual e coletiva; 4) desenvolvimento da consciência.
Para mais informações,
consultar o livro Pedagogia Espírita do prof. J. Herculano Pires, editado pela Edicel em 1985. Nele
encontraremos ensinamentos sobre o mistério do ser, educação integral, a
pedagogia de Jesus, a didática de Kardec, o Espiritismo nas escolas, a pedagogia espírita, entre outros.
Podemos dizer que tanto a
pedagogia de Jesus quanto a espírita tem um único objetivo: desenvolvimento
integral do ser humano.









