Separação. Partição, divisão,
desunião. Afastamento, quebra de uma união íntima, ruptura do casamento. Os
sinônimos de separação são: desagregação, divisão, desintegração, desunião,
desmembração, fragmentação, ramificação, secessão e subdivisão.
A separação tem a sua
finalidade: obriga os separados a repensarem a vida. Antes da separação, tudo
arrumado, tudo certinho; depois, cada qual tem que repensar os seus afazeres
diários, constituir novos relacionamentos. Não é sem razão que muitos artistas
de cinema casam-se várias vezes. Há relatos de cônjuges descasados que voltam a
se casar.
Em se tratando da
separação, convém observar: por mais aflitiva que seja a quebra de um
relacionamento, devemos sempre respeitar as posições das pessoas. Nada se nos
acontece por acaso. Quando Deus fecha uma porta, abre dez. É preciso suportar a
separação da mesma forma que uma árvore tolera a poda. Um exemplo:
a bifurcação de uma estrada serve para atender ao progresso. O mesmo deveria
esperar da bifurcação do nosso destino, ou seja, o progresso de nossa alma
imortal.
Preocupamo-nos em
demasia com aqueles que nos deixam na construção do bem. O Espírito André
Luiz, na lição 38 de Sinal Verde, alerta-nos de que se alguém nos
abandona e não somos capazes de atender a obra em regime de solidão, a Divina
Providência nos envia novos companheiros que se nos associam à luta edificante.
A simbologia
da paz e espada ajuda-nos a entender este tema. Jesus dissera que
não veio trazer a paz, mas espada; viera para separar o pai do filho, a filha
da mãe, a nora da sogra. O que está em jogo é que toda ideia nova gera
oposição. A importância da nova ideia é proporcional à resistência
encontrada. Se a ideia fosse julgada sem consequência, deixá-la-iam passar,
mas, como se sentem ameaçados, fazem de tudo para dificultar a sua propagação.
Em se tratando das
separações conjugais: 1) O Espírito Emmanuel, comentando a passagem
evangélica sobre o divórcio, diz-nos que “partindo do princípio de que não
existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado
entre as criaturas”. Entende-se que o regime monogâmico é o que melhor se
presta para a evolução do ser encarnado; 2) O Espiritismo nos ensina que no
casamento, o que é de Natureza Divina é a união dos sexos e a Lei do Amor para
operar a renovação dos seres que morrem; mas as condições que regulam essa
união são de ordem humana, sujeita aos costumes de cada povo.
Para reflexão: e se Jesus não
tivesse partido?
Fonte de
Consulta
XAVIER, Francisco
Cândido. Sinal Verde, pelo Espírito André Luiz, lição 38.
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