06 julho 2022

Epístola de Paulo ao II Timóteo

II Tim. 1: 1 a 26. Escreveu da prisão em Roma. Ao perceber que sua morte estava próxima, traçou esta última carta de encorajamento e orientação a seu filho espiritual, terminando com o apelo que o visitasse. Lembra a Timóteo que desperte o “dom de Deus”, pois a tendência de cada um de nós é o repouso, ou guiar-se sem luta. “Conserva o modelo das sãs palavras” (II Tim. 1:13). Não fujas sistematicamente à floresta humana, com receio dos vermes e monstros que a povoam.

II Tim. 2: 1 a 26. Paulo recomenda a Timóteo, discernimento ao entender “os laços fraternais, compreendendo que cada criatura tem o seu degrau na infinita escala da vida”. Esclarece que o trabalhador operoso no bem é o primeiro a se iluminar. Quanto às tarefas de que somos encarregados, pouco importa a posição em que nos encontramos. Todas elas são importantes. Evita o falatório desregrado. É importante guardar os ouvidos, vigiar a língua e iluminar os olhos. Fugir à contenda.  

II Tim. 3: 1 a 17. Paulo relembra que se quisermos dar ouvidos às vozes do mundo, nunca faltarão motivos para contender. São muitos os cultivadores do eu, que “tendo aparência de piedade... negam a eficácia dela. Destes afasta-te”. O mundo ainda não está afeito às atitudes evangélicas. A verdade, assim como a moeda, não depende de quem a veicule; ela vale por si mesma, independentemente do mensageiro.  

II Tim. 4: 1 a 22. Paulo está preso em Roma e prevê a aproximação de sua morte. Combateu o bom combate, afirma. Sabe que se apresentará como o obreiro vitorioso. Pede-lhe que o vá visitar, antes do inverno. E mobilizando a interpretação espiritual, podemos também entender que o discípulo, busque o “Amigo celeste, ...antes dos períodos angustiosos, para que nos instalemos em refúgios de paz e segurança”.

Fonte de Consulta

CURTI, Rino. As Epístolas de Paulo e o Apocalipse de João Segundo o Espiritismo. São Paulo: FEESP, 1983.

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