II Tim. 1: 1 a 26. Escreveu da prisão em Roma. Ao perceber que sua
morte estava próxima, traçou esta última carta de encorajamento e orientação a
seu filho espiritual, terminando com o apelo que o visitasse. Lembra a Timóteo
que desperte o “dom de Deus”, pois a tendência de cada um de nós é o repouso,
ou guiar-se sem luta. “Conserva o modelo das sãs palavras” (II Tim. 1:13). Não fujas
sistematicamente à floresta humana, com receio dos vermes e monstros que a
povoam.
II Tim. 2: 1 a 26. Paulo recomenda a Timóteo, discernimento ao
entender “os laços fraternais, compreendendo que cada criatura tem o seu degrau
na infinita escala da vida”. Esclarece que o trabalhador operoso no bem é o
primeiro a se iluminar. Quanto às tarefas de que somos encarregados, pouco
importa a posição em que nos encontramos. Todas elas são importantes. Evita o
falatório desregrado. É importante guardar os ouvidos, vigiar a língua e
iluminar os olhos. Fugir à contenda.
II Tim. 3: 1 a 17. Paulo relembra que se quisermos dar ouvidos às
vozes do mundo, nunca faltarão motivos para contender. São muitos os
cultivadores do eu, que “tendo aparência de piedade... negam a eficácia dela. Destes
afasta-te”. O mundo ainda não está afeito às atitudes evangélicas. A verdade,
assim como a moeda, não depende de quem a veicule; ela vale por si mesma, independentemente
do mensageiro.
II Tim. 4: 1 a 22. Paulo está preso em Roma e prevê a aproximação
de sua morte. Combateu o bom combate, afirma. Sabe que se apresentará como o
obreiro vitorioso. Pede-lhe que o vá visitar, antes do inverno. E mobilizando a
interpretação espiritual, podemos também entender que o discípulo, busque o “Amigo
celeste, ...antes dos períodos angustiosos, para que nos instalemos em refúgios
de paz e segurança”.
Fonte
de Consulta
CURTI, Rino. As Epístolas de Paulo e o Apocalipse de João Segundo o Espiritismo. São Paulo: FEESP, 1983.
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