“Sepulcros brancos por fora, mas cheios de podridão por
dentro; vasos limpos por fora, mas sujos por dentro”.
Ideia central: destruir em nós todas as causas do escândalo.
Primeiramente, temos necessidade do choque externo, ou seja, da visibilidade dos nossos defeitos, cujo teor principal é a sua repercussão — afronta ao nosso orgulho — e não propriamente a ação. Em outras palavras, depois de sofrer o mal, buscar o remédio no bem.
Vivemos num planeta de expiações e provas. Este detalhe não pode ser menosprezado. Quer dizer, o mal ainda predomina sobre o bem. Nesse sentido, vivemos imersos num fluxo energético de baixo teor vibratório e, por isso mesmo, não deveríamos ficar tão exasperados pelos acontecimentos do dia-a-dia, principalmente pelas mentiras veiculadas pelos nossos meios de comunicação.
Lembremo-nos de que o mal moral é fruto da imperfeição humana. Para a real compreensão desse status quo, a ordem é refletir sobre os ensinamentos do mestre Jesus, o conquistador diferente que, em nenhum momento atacou o sistema politico da época, preferindo dar-nos o exemplo da cruz, sofrendo todo tipo de humilhação e imolação. Um fato localizado com repercussão mundial.
O mal hoje é relativizado. O bandido é solto e querem
prender o homem de bem. Isso não impede de que a verdade permaneça no fundo, ou
seja, por mais que queiram encobri-la ela resplandece com toda a sua força, porque é da Lei do Progresso que o nosso mundo passará do estado de expiações e provas para o de regeneração, em que o bem predominará sobre o mal.
E como podemos perceber o mundo mais evoluído? Pela mediunidade. A nossa visão terrena abarca o mundo segundo as nossas limitações. Mas um Espírito amigo, que vive fora do corpo físico, pode nos trazer informações valiosas sobres os mundos mais ditosos onde a presença do mal é irrisória.
Fonte de Consulta
Capítulo VIII — "Bem-Aventurados os Puros de coração", item "Escândalos: Cortar a Mão", de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
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