A existência terrena
é transitória. Antes de aqui estarmos, fazíamos parte do mundo espiritual e a
ele voltaremos necessariamente. Cada um que está encarnado tem um padrão de pensamento
alicerçado ao longo das várias encarnações. Há, assim, para todos os encarnados,
a idade física e a idade espiritual.
Para entendermos o
teor vibratório da população terráquea, lembremo-nos de que, segundo Allan
Kardec, em O Evangelho Segundo o
Espiritismo, o Planeta Terra é classificado como sendo um mundo de expiações
e provas, ou seja, o mal ainda sobrepuja o bem.
Esquecendo-nos
desse pormenor, podemos incorrer em vários erros de análises, principalmente em
relação à política. Vejamos: costumamos falar do bem, tentar praticar o bem,
ouvir coisas do bem... Isso faz bem ao nosso equilíbrio psíquico e espiritual. Contudo,
se o mal predomina sobre o bem, por que esperar que é o que pensamos que vai se
realizar?
Precisamos refletir sobre a relação entre a parte e todo. O que é bom para a parte pode não ser bom para o todo. Nesse caso, cabe-nos mudar o parâmetro de análise. Embora falemos do bem e queiramos praticá-lo a todo custo, uma grande maioria ainda se deleita no mal. Não temos com fugir disso.
Essa constatação fria não é para nos desanimar, mas, ao contrário, serve como incentivo ao nosso trabalho de nos iluminarmos e, consequentemente, ajudar a iluminar os outros, pois, quer queiramos ou não, somos um foco de luz para aqueles que nos rodeiam.
Empenhando-nos nesse propósito, estaremos ajudando a nós mesmos e aos nossos irmãos de jornada, pois
todos somos, indistintamente, filhos de Deus.
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