09 agosto 2011

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho é um livro ditado pelo Espírito Humberto de Campos ao médium Francisco Cândido Xavier, cuja primeira edição foi publicada em 1938. É a história política, econômica e social do Brasil, vista pelos olhos da espiritualidade. 

Segundo o Espírito Humberto de Campos, Jesus, depois de constatar que as nações europeias estavam dominadas pelo egoísmo, orgulho e vaidade de seus habitantes traça, juntamente com Helil, um novo roteiro para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos. Nesse mister, as noites de Cabral, povoadas de sonhos sobrenaturais, são os sinais do plano espiritual no sentido de desviar as caravelas do caminho das Índias para o coração geográfico do Brasil, que deveria permanecer intacto. 

Para tanto, incumbiu o Espírito Ismael de reunir os sedentos de justiça divina (degredados), os simples de coração (índios), os humildes e aflitos (escravos), pois queria edificar sobre a rocha firme o alicerce espiritual do povo brasileiro. 

Os holandeses, franceses e espanhóis forneceram subsídios valiosos para a nossa formação mesclada. Villegaignon, por exemplo, deu mostras de uma mentalidade religiosa e honesta. João Maurício, príncipe de Nassau, cuja estada no Brasil fora preparada no plano espiritual teve a incumbência de desenvolver os germes do amor, respeito, tolerância e liberdade.

Este livro trata ainda da busca do ouro, da relação entre a Revolução Francesa e a morte de Tiradentes, a vinda da família real, os vários aspectos da maioridade política, entre outros.  

Fonte de Consulta

XAVIER, F. C. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (pelo Espírito Humberto de Campos). 11. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.

Compilaçãohttps://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/brasil-cora%C3%A7%C3%A3o-do-mundo-p%C3%A1tria-do-evangelho-livro

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Notas do livro:

Eis por que o 7 de Setembro, com escassos comentários da história oficial que considerava a independência já realizada nas proclamações de 1.° de agosto de 1822, passou à memória da nacionalidade inteira como o Dia da Pátria e data inolvidável da sua liberdade.

Esse fato, despercebido da maioria dos estudiosos, representa a adesão intuitiva do povo aos elevados desígnios do mundo espiritual. (Capítulo 19 — “A Independência”)

— Pois bem — redarguiu Jesus com grande piedade —, essa missão, se for bem cumprida por ti, constituirá a tua última romagem pelo planeta escuro da dor e do esquecimento. A tua tarefa será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos. Serás imperador do Brasil, até que ele atinja a sua perfeita maioridade, como nação. (Capítulo 20 — “D. Pedro II”)

— Desceras às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do Cruzeiro, dirigindo-as para o alvo sagrado dos nossos esforços. Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais, dentro dos elevados propósitos de reforma e regeneração. Não precisamos encarecer aos teus olhos a delicadeza dessa missão; mas, com a plena observância do código de Jesus e com a nossa assistência espiritual, pulverizarás todos os obstáculos, à força de perseverança e de humildade, consolidando os primórdios de nossa obra, que é a de Jesus, no seio da pátria do seu Evangelho. Se a luta vai ser grande, considera que não será menor a compensação do Senhor, que é o caminho, a verdade e a vida. (Capítulo 22 — “Bezerra de Menezes”)

 




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