O Evangelho vem
do grego euangelion (eu, bom, angelion,
mensagem). Toma a forma
latina "evangelho" e significa, na sua origem, "boa
notícia". Entende-se, também, como a Doutrina de Cristo ou cada um
dos quatro livros principais do Novo Testamento.
A iluminação
súbita de uma alma traz como consequência o desejo de convencer os outros a
pensar de forma semelhante. Paulo de Tarso é um exemplo clássico. Certa feita,
o perseguidor dos cristãos, estando a caminho de Damasco, vislumbra a presença
de Jesus e fica cego. Dias depois, recupera a sua visão, entra em contato com
os textos evangélicos e quer transmitir a "boa nova" aos demais. Teve uma
grande decepção
A pregação
evangélica exige esforços de compreensão do "eu espiritual". Os
homens de vida pura e reta estão sempre prontos a plantar o bem e a justiça, enquanto
os culpados têm que testemunhar no sofrimento próprio para ensinar com êxito.
Além disso, tudo o que é de Deus reclama paz e reflexão profunda. Jesus ficara
30 anos na escuridão, para conviver apenas três anos conosco; João Batista
meditou longo tempo no deserto, para desbravar as estradas do Salvador.
A precipitação é
o grande entrave no processo de pregação dos ensinos de Cristo. A divulgação
dos preceitos evangélicos assemelha-se aos mesmos cuidados que devemos ter para
com uma planta pequenina. Se lhe dermos água em demasia, morre; se,
insuficiente, também. Faltando-nos a preparação adequada, poderemos estar
criando, na mente daqueles que nos ouvem, uma imagem deturpada das verdades
cristãs. Cedo ou tarde teremos que responder por isso.
A perseverança,
a paciência e a calma são as virtudes que devemos exercitar, caso não tenhamos
ainda a oportunidade de difundir as verdades espirituais. É possível que não
estejamos "aptos" para a missão apostólica a nós reservada.
Lembremo-nos de que na casa do Pai há muitas moradas e que quando o servidor
estiver pronto o trabalho aparecerá.
Esperemos,
confiantemente, as determinações do Alto a nosso respeito, mantendo-nos em
estudo, a fim de adquirirmos as condições necessárias para o cumprimento de
nossos deveres junto à sociedade em que vivemos.
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