O Espírito Emmanuel, em 50 Anos Depois, narra a sua volta na indumenta de um escravo, chamado
Nestório, que tinha um filho, chamado Ciro. Os dois são mortos por defenderem a
doutrina cristã. Nesse romance, contudo, destaca-se a jornada emancipadora de
Célia, filha de Helvidio Lucius e Alba Lucínia.
Nestório era escravo de Helvídio Lucius.
Seu filho Ciro, também. Acontece que Célia ama perdidamente Ciro, mas esse amor
é proibido, por causa dos costumes da época. Este seria o primeiro momento
doloroso no seu trajeto de vida.
O segundo momento é quando Hatéria,
cumplice de Cláudia Sabina, deixa uma criança no quarto de Alba Lucínia, com o
fim precípuo de forjar um adultério com o marido de Cláudia Sabina. Tentando
defender a mãe, toma o filho (Ciro reencarnado) como seu. Consequentemente, é
expulsa pelo pai, tendo-a como morta.
Depois de algum tempo, Ciro desencarna.
Posteriormente, encontrou um cristão, que
queria levar a sua filha (já morta) para um mosteiro, mas tinha que se
disfarçar de homem, pois lá não permitiam mulheres. Aceitou a sugestão, e eis
que se transforma no irmão Marinho, sendo aceito no referido mosteiro.
Brunehilda, filha de Menênio Tulio, tinha
certa atração pelo irmão Marinho, mas este não lhe dava muita atenção. Tendo um
filho (Ciro reencarnado novamente), leva-o ao mosteiro e diz que o pai é o
irmão Marinho. O irmão Marinho teve que sair do Mosteiro, mas conseguiu uma
choupana ali perto onde desenvolveu as práticas do evangelho e os passes de
cura.
Depois de algum tempo, Ciro desencarna
novamente. O irmão Marinho, contudo, viveu mais algum tempo, e também
desencarna.
No final do romance, há um acerto de
contas. Mas enquanto Célia liberta-se do jugo da matéria, todos os componentes
do grupo têm que voltar à vida na matéria para os devidos reajustes de rumo.
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