12 dezembro 2024

Homens de Fé

O Espírito Emmanuel, no capítulo 9 — “Homens de Fé”, do livro Pão Nosso, psicografado por Francisco Candido Xavier, comenta a seguinte citação evangélica: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” — Jesus. (MATEUS, 7:24.)

Nesta lição, convém estarmos cientes daquilo que tem substância, valor, contrastando com o seu contrário, que é o supérfluo, o passageiro. De nada adianta vermos os grandes pregadores do Evangelho como as expressões máximas do Cristianismo. O correto seria lembrarmo-nos de que isso somente aconteceu porque não esqueceram da vigilância indispensável ao justo testemunho.

Diante dessa lição, poderíamos perguntar quais são realmente esses homens de fé? Nesse sentido, o Mestre destaca, entre todos os discípulos, é aquele que lhe ouve os ensinamentos e os pratica. Assim, os homens de fé não são somente os palavrosos e entusiastas, mas também todos aqueles que ouvem com atenção os ensinamentos de Jesus e procuram pô-los em prática no dia-a-dia.

Ressaltemos, também, o estimado valor dos homens moderados que, registrando os ensinos e avisos da Boa Nova, cuidam, desvelados, da solução de todos os problemas do dia ou da ocasião, sem permitir que suas edificações individuais se processem longe das bases cristãs imprescindíveis.

Embora a palavra seja indispensável para a propagação da ideia evangélica, nenhum aprendiz deverá esquecer o valor do silêncio, a fim de que a ponderação se faça ouvida, dentro da própria alma, norteando-lhe os destinos.

A construção de homens de fé, dentro de nós mesmos, exige esforços hercúleos, no sentido de não nos deixarmos levar pelas facilidades da porta larga, onde imperam os vícios de todas as espécies,  e que nos conduzirão, inevitavelmente, à queda.

 

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