O Espírito Emmanuel, no capítulo 9 —
“Homens de Fé”, do livro Pão Nosso,
psicografado por Francisco Candido Xavier, comenta a seguinte citação
evangélica: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica,
assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” —
Jesus. (MATEUS, 7:24.)
Nesta lição, convém estarmos cientes
daquilo que tem substância, valor, contrastando com o seu contrário, que é o
supérfluo, o passageiro. De nada adianta vermos os grandes
pregadores do Evangelho como as expressões máximas do Cristianismo. O correto
seria lembrarmo-nos de que isso somente aconteceu porque não esqueceram da
vigilância indispensável ao justo testemunho.
Diante
dessa lição, poderíamos perguntar quais são realmente esses homens de fé? Nesse
sentido, o Mestre destaca, entre todos os discípulos, é aquele que lhe ouve os
ensinamentos e os pratica. Assim, os homens de fé não são somente os palavrosos
e entusiastas, mas também todos aqueles que ouvem com atenção os ensinamentos
de Jesus e procuram pô-los em prática no dia-a-dia.
Ressaltemos,
também, o estimado valor dos homens moderados que, registrando os ensinos e
avisos da Boa Nova, cuidam, desvelados, da solução de todos os problemas do dia
ou da ocasião, sem permitir que suas edificações individuais se processem longe
das bases cristãs imprescindíveis.
Embora a
palavra seja indispensável para a propagação da ideia evangélica, nenhum
aprendiz deverá esquecer o valor do silêncio, a fim de que a ponderação se faça
ouvida, dentro da própria alma, norteando-lhe os destinos.
A construção
de homens de fé, dentro de nós mesmos, exige esforços hercúleos,
no sentido de não nos deixarmos levar pelas facilidades da porta larga, onde imperam os vícios de todas as espécies, e que nos conduzirão, inevitavelmente, à queda.
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