13 dezembro 2024

Nutrição Espiritual

O Espírito Emmanuel, no capítulo 134 — “Nutrição Espiritual”, do livro Pão Nosso, psicografado por Francisco Candido Xavier, comenta a seguinte citação evangélica: “Bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.” — Paulo. (HEBREUS, 13:9.)

Nesta lição, o Espírito Emmanuel elabora alguns raciocínios acerca dos vícios da alma e os vícios da alimentação corpo, alertando-nos para cuidarmos tanto do corpo quanto do Espírito. Há necessidade dessa atenção, pois nossa caminhada neste planeta de provas e expiações está sujeita a altos e baixos, devido ao grau inferior de nossa evolução espiritual.

Muitas pessoas, iludidas pelo apego à matéria e aos seus gozos, costumam trocar a água pura pelas bebidas alcoólicas, sem ter consciência do mal que estão causando ao seu corpo e, por conseguinte, à sua alma. As recomendações evangélicas enaltecem a nossa mudança comportamental, pois adquirindo virtudes em vez dos vícios, chegaremos ao porto seguro da salvação.

O alimento do coração funda-se nas realidades simples do caminho evolutivo. Observe como os grandes religiosos passavam os seus dias. Muitos deles, numa cela, rezando em prol da paz e da harmonia entre as pessoas. Sua comida era parca, tendo o cuidado de ficar mais tempo louvando o mestre Jesus.  “A estrada religiosa deve se afastar dos deslumbramentos da fantasia que procede do exterior e focar no esforço mais amplo do aprimoramento interior”.

O crente e o fenômeno. A busca do fenômeno ou de situações que lhe atendam aos caprichos nocivos é muito prejudicial. Isso acontece porque “ele ainda não tomou consciência de que as sensações empolgantes da zona fenomênica se tornam inúteis ao espírito, quando este não possui recursos interiores suficientes para compreender as finalidades”.

O Espírito Emmanuel conclui:

Inúmeros aprendizes guardam a experiência religiosa, que lhes diz respeito, por questão puramente intelectual. Imperioso, porém, é reconhecer que o alimento da alma para fixar-se, em definitivo, reclama o coração sinceramente interessado nas verdades divinas. Quando um homem se coloca nessa posição íntima, fortifica-se realmente para a sublimação, porque reconhece tanto material de trabalho digno, em torno dos próprios passos, que qualquer sensação transitória, para ele, passa a localizar-se nos últimos degraus do caminho.

 

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