13 novembro 2019

Escrita

"Por teres escutado a voz de tua mulher e comido da árvore da qual eu te havia prescrito não comer, o solo será maldito por sua causa. É com fadiga que te alimentarás dele todos os dias de tua vida. E com fadiga escreverás teus ensaios todas as noites de tua vida". (Gênesis, 3, 17)

Anotemos, inicialmente, os seguintes pontos:

  • Escrita. Ação ou efeito de escrever, de representar algo por sinais gráficos.
  • Origem da escrita. Há 4.000 a.C., na antiga Mesopotâmia, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme, letras cunhadas em placas de barro.
  • Importância da escrita. Nas sociedades antigas, antes da invenção da escrita, as informações estavam de posse dos mais velhos. Uma peste poderia dizimar todas as pessoas e a história daquele povo.
  • Primeiros livros. Para guardar as informações, inventaram tabuinhas de barro cozido, onde deixavam impressos os seus textos. Estes foram os primeiros "livros", depois progressivamente modificados até chegarem a ser feitos em grande tiragem.

Na história da escrita e sua documentação, a invenção da imprensa, por Gutenberg, em 1450, deu outro rumo à disseminação do conhecimento. Muitos copistas demoravam meses para produzir apenas um volume. Entre 1450 e 1500, cerca de dez milhões de livros foram publicados. Por essa razão, deveríamos sempre preferir o escrito ao oral. Imagine se Cristo tivesse registrado os seus ensinamentos; não haveria tanta polêmica como sempre tivermos. Além do mais, escrever é um exercício, uma disciplina do pensamento.

No campo religioso, temos a Escritura, que é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade. No campo mediúnico, temos a escrita automática, quando o médium apoia um lápis sobre o papel e sente sua mão escrever sem que ele exerça qualquer ação muscular, e a escrita direta, ou pneumatografia, escrita que não é produzida por nenhuma das pessoas presentes.

Em se tratando da escrita e da disseminação do conhecimento, convém refletir sobre o princípio de nossas ações. Uma palavra, escrita ou falada, pode salvar uma alma ou induzi-la à morte. Nesse caso, quanto mais conhecimento adquirido, maior será nossa responsabilidade perante os outros. Por isso, devemos sempre pedir aos bons Espíritos para nos afastar das más influências e dos Espíritos maléficos que querem a perdição da humanidade.




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