Ficção. Do latim ficti,
significa modelar, representar, preparar, imaginar, disfarçar, supor.
Exemplo: ficti dei (falsos deuses). Em seu sentido filosófico,
é uma construção elaborada pela imaginação em que uma pessoa acredita poder
resolver um problema real (metafísico, lógico, moral ou psicológico). Ficção
científica. Normalmente abreviado como SF, FC, sci-fi ou scifi, é um
gênero, literário ou cinematográfico, que antecipa o futuro por meio da representação
fictícia do universo.
Os assuntos
preferidos pela ficção científica são: viagem espacial, viagem no tempo, viagem
mais rápida que a luz, universos paralelos, mudanças climáticas, totalitarismo,
vida extraterrestre etc. Entre os autores mais famosos de ficção científica,
temos: Isaac Asimov (1920-1992) [ “Nós robôs”], Ray Bradbury (1920-) [“Crônicas
Marcianas”, “Fahrenheit 451”], Arthur C. Clarke (1917-2008) [“Odisseia no
Espaço”], Aldous Huxley (1894-1963) [“Admirável Mundo Novo”], Ursula K. Le Guin
(1929-) [“The Dispossessed”] e Júlio Verne (1828-1905) [“Viagem ao centro
da Terra”, “Vinte Mil Léguas Submarinas”]. (https://conceito.de/ficcao-cientifica)
Alguns livros
(filmes)
- 1984. Há um Estado totalitário
que zela por todos. Cada indivíduo, nascido de proveta, têm comportamento
pré-condicionado e ocupa lugar pré-determinado. Cada usuário é abastecido
com a droga "soma".
- Admirável
Mundo Novo.
Será admirável o mundo novo? A quem interessa essa sociedade que enaltece
a máquina e reprime o espírito? Qual o lugar do ser humano numa sociedade
dominada pelo Estado, pela máquina? O que pode acontecer ao indivíduo que
quer caminhar com os próprios pés?
- Fahrenheit
451. Depois
de queimados todos os livros físicos, queimariam também as pessoas que os
tivessem alojados em suas memórias?
- Lucy. Trata da capacidade do
cérebro. A droga, derramada em seu estômago, dá-lhe poderes sobre-humanos,
telecinesia, ausência de dor e a possibilidade de adquirir conhecimento
instantaneamente.
Comentário sob a
ótica espírita.
- Sobre
o totalitarismo. De
acordo com a Doutrina Espírita, fomos criados simples e ignorantes com a
incumbência de conquistar a perfeição. Perfeição significa pensar com mais
liberdade, agir com mais liberdade. Nesse caso, o totalitarismo não faz
sentido.
- Sobre
a sociedade sem livros. Dado o avanço da informática, é difícil
imaginar uma sociedade sem livros: talvez não precisamos tanto do papel,
mas o livro estará no computador, na forma digital.
- Sobre
o desenvolvimento do cérebro e a mediunidade. Os Espíritos, ao usarem o
cérebro do médium, não tiram as ideias dos médiuns, mas o material que
podem formalizar as ideias a serem transmitidas.
Allan Kardec, no capítulo XVI ("Teoria da Presciência") de A Gênese, trata do problema do conhecimento do futuro. Primeiramente, vale-se de uma comparação: suponha um homem no pé da montanha e outro no topo. O do topo vê todo o caminho futuro, enquanto o debaixo não. Depois, ensina-nos que a capacidade de conhecer o futuro depende do grau de evolução do ser encarnado. Ainda: o futuro pode ser conhecido, mas deve ser revelado? Os Espíritos advertem-nos que o futuro não deveria ser revelado para atender à vã curiosidade, mas para atender a um fim útil e sério.
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