Casou-se com a Sra. Maria Cândida de
Lacerda em 6 de novembro de 1858, que desencarnou no início de 1863,
deixando-lhe um casal de filhos. Em 21 de janeiro de 1865, casou-se, em segunda
núpcia, com Dona Cândida Augusta de Lacerda Machado, irmã materna de sua
primeira esposa, com quem teve sete filhos.
Já em franca atividade médica, Bezerra
de Menezes demonstrava o grande coração para com os menos favorecidos da
fortuna, dedicando-lhes o carinho e o alto valor profissional. Por isso, a alcunha
de "O Médico dos Pobres". Este fato mostra
que mesmo antes de se tornar espírita, já era um
verdadeiro cristão.
Digno de nota foi o seu contato com a
Doutrina Espírita. Conta-se que recebe de Joaquim Travassos, seu amigo, um
exemplar de O Livro dos Espíritos, e como cristão que era, não lhe fica
difícil exclamar que era um "espírita de nascença", ou um
"espírita inconsciente", pois tudo o que ali estava relatado lhe
parecia familiar.
Há vários exemplos de vida de Bezerra
de Menezes. Eis alguns deles: 1) convocado à política,
renuncia o soldo militar; 2) como médico atendia a qualquer hora; 3) para quitar
o aluguel da pensão em que morava, aceita o pagamento antecipado de uma aula de
matemática (que detestava), e o aluno nunca apareceu.
A missão de Bezerra de Menezes foi a de
aglutinar os grupos díspares em torno da causa espírita. Naquela época havia
muitas divergências com relação ao termo Espiritismo: uns eram defensores do
Espiritismo Puro, equidistante de "científicos" e
"místicos".
No Mundo Espiritual, auxilia a
divulgação do Evangelho de Jesus Cristo. No livro Voltei, ele é um guia
para os recém-desencarnados.
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