"Se o homem soubesse a extensão da
vida além-túmulo tomaria outra conduta na vida."
“Ponte Iluminada” é o subitem do
Capítulo 7 — "Incidente em Viagem", do livro Voltei, pelo
Irmão Jacob.
O grande recado aos espíritas: deveríamos ser menos palavrosos e mais
cumpridores das lições que recebemos e transmitimos dos Espíritos.
A realidade além-túmulo: depois da sepultura, sabemos, com exatidão, que o
reino do bem ou o domínio do mal moram dentro de nós mesmos.
Descrição da região do abismo: figuras sinistras da Mitologia ficam a dever à
realidade apresentada.
Classificação dos sábios da
espiritualidade: região de “império dos dragões do
mal”.
Revelação dessas regiões: na carne, podemos maquiar o eu interior, mas a
expressão real do ser, mostra-nos ainda qualidades menos dignas, muito próximas
da impulsividade dos animais.
Advertência de Bezerra de Menezes sobre
a ponte: pela bússola magnética assinalava o
fenômeno, classificando-o como “inquietante média de pavor”. Os que ali
estavam poderiam ameaçar os candidatos ao reino da luz. Competia-nos manter a
harmonia.
Extensão da ponte: não puderam precisar a extensão da ponte. Mas a
luminosidade deixou-os muito emotivos e agradecidos.
Temor que vagueava-lhe a alma: teria cumprido com todos os meus deveres? Se
constrangido a comparecer ante um tribunal da vida superior, estaria habilitado
e apresentar uma consciência limpa de culpa? Como seriam meus atos examinados?
Bastaria a boa intenção para justificar as próprias faltas?
Consequências do grito: "Sou um
assassino": o grito acordou os Espíritos do
abismo. "— Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!"
Pareceu-me que maltas de feras preparavam-se para atacar-nos.
Recomendação de Bezerra de Menezes: cientificou-nos de que deveríamos olvidar os
erros do pretérito e que um dos amigos, em vista de corresponder em demasia à
lembrança do mal, impusera descontinuidade à nossa viagem.
O imperativo do esquecimento: a reminiscência sintoniza-nos com o
pretérito, e o irmão realmente fora homicida, mas trabalhara em favor da sua
regeneração há mais de trinta anos.
Sugestão de Bezerra de Menezes aos
presentes: Necessitávamos reatar o “fio
de ligação mental comum”, a fim de que a nossa capacidade volitante fosse
mantida em alto padrão. De outro modo, a concentração em massa de entidades
inferiores, ao pé da ponte, que se alonga sobre o abismo, talvez nos
dificultasse a passagem.
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