As cinco alternativas da humanidade são: MATERIALISMO, PANTEÍSMO, DEÍSMO, DOGMATISMO E ESPIRITISMO.
Este capítulo, do livro Obras
Póstumas de Allan Kardec, começa com a seguinte questão: Viveremos ou não
depois da morte? E a resposta foi a de que interrogando o íntimo de cada
ser humano, todos responderão: "viveremos". Mas, se a maioria
crê, por que o materialismo se expandiu? Pelo temor da responsabilidade do
futuro, muitos acham mais cômodo gozar do presente.
A Doutrina Materialista nos afirma que a inteligência é uma
propriedade da matéria, que nasce e morre com o organismo. Daí, sendo
apenas matéria, todos os gozos são factíveis, inclusive o suicídio. Além
disso, o apego à matéria proporcionou o desenvolvimento da incredulidade na
maior parte dos homens. Isso nos leva ao extremismo, um fenômeno
psicológico determinado pelo imediatismo, pelo desejo de solução imediata dos
problemas.
A Doutrina Panteísta nos afirma que o princípio inteligente,
independente da matéria, está espalhado por todo o universo, mas
individualiza-se em cada ser durante a vida, e volta, pela morte, à massa comum.
Sem individualidade e sem consciência de si mesmo, o ser é como se não
existisse. As consequências morais desta doutrina são exatamente as mesmas do
materialismo.
A Doutrina Deísta está dividida em duas ordens: os deístas
independentes e os deístas providenciais. Os deístas independentes creem
em Deus e admitem todos os seus atributos como criador, mas acham que as leis,
depois de estabelecidas devem funcionar por si sós, sem que o seu autor cuide
delas. O deísta providencial, por outro lado, crê não somente na
existência e no poder criador de Deus, como também em sua intervenção
incessante na criação.
A Doutrina Dogmática nos afirma que a alma, independente da
matéria, é criada para cada ser, mas sobrevive à morte e conserva a sua
individualidade depois dela. O seu destino já está fixado. Deixa, por
conseguinte, uma série de problemas sem solução, entre os quais: De onde vêm as
disposições inatas? Qual o destino dos que morrem na infância? Qual o destino
dos loucos e idiotas?
A Doutrina Espírita nos afirma que o princípio inteligente é
independente da matéria. A alma individual preexiste e sobrevive ao corpo. O
ponto de partida é o mesmo para todas as almas, sem exceção; todas são criadas
simples e ignorantes e estão submetidas à lei do progresso indefinido. As almas
evoluem em
virtude do seu livre-arbítrio e na medida do seu trabalho e boa vontade.
Para isso, há necessidade de várias encarnações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário