O Espírito
André Luiz, no capítulo XVII “Mediunidade e Corpo Espiritual”, do livro Evolução em Dois Mundos, psicografado
pro Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, elabora algumas relações entre a
aura humana, o sono, a influência dos Espíritos desencarnados e a mediunidade. O
pano de fundo é a Doutrina Espírita, codificada por Kardec.
Eis algumas
notas extraídas deste capítulo:
Aura humana. A aura humana, pela conjugação de forças psico-químicas e mentais, torna-se peculiar a cada criatura, mostrando os estados da alma. A diferença entre a aura humana e a aura animal pode ser explicada da seguinte forma: no ser humano, a aura foi enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo.
Intercâmbio mediúnico. Intuição é o
sistema inicial do intercâmbio mediúnico. Na Terra, inicia-se sem
direção consciente. Aos poucos, contudo, cada consciência vai construindo o seu
ninho ideal.
Sono e desprendimento. O sono e o
desprendimento são essenciais para o desenvolvimento da mediunidade: no refazimento
das células em serviço, o Espírito desprendido obtém novas possibilidades de
realização. Desligada das necessidades do corpo físico, a mente se volta, no
sono, para o seu refúgio íntimo, refletindo as imagens que carrega dentro de si
mesma. Nesse sentido, há alegria pelos bons atos e remorso por
faltas cometidas, cujos reflexos absorvem do arquivo em que se lhe amontoam as
próprias lembranças.
Influência dos desencarnados. A mente é suscetível de receber as
influências dos Espíritos evoluídos quanto as dos mais atrasados.
Corpo espiritual. O corpo espiritual acompanha, de início, o impulso da corrente
mental que por ele extravasa, conscientizando-se muito vagarosamente no sono,
que lhe propicia meia-libertação.
Mediunidade espontânea. Em sua essência, a mediunidade espontânea, pode ser vista da seguinte forma: o lavrador, no repouso físico, volta ao campo; o caçador, à floresta; o escultor, ao bloco de mármore; o culpado, ao local do crime. Cada qual recebendo de Espíritos afins os estímulos elevados ou degradantes de que se fazem merecedores.
Qualidade da comunicação. Quanto menos densos os elos entre os implementos físicos e espirituais, mais amplas as possibilidades no intercâmbio entre as duas esferas.
Doutrina Espírita. A função precípua da Doutrina Espírita é a cristianização dos fenômenos mediúnicos, que por si mesmos, independem da moral do médium.
Mediunidade e vida. A mediunidade é uma faculdade inerente à própria vida, exigindo assim o aprimoramento da personalidade e nobreza dos fins.
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