“Palavra e Responsabilidade” é o título do capítulo X do
livro Evolução em Dois Mundos, pelo
Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Neste capítulo, esclarece-nos sobre o aperfeiçoamento das engrenagens do cérebro para
que pudéssemos atingir um estado mais consciente da responsabilidade da palavra.
Anotamos alguns tópicos deste estudo.
Finalidade do aparecimento da linguagem entre os
animais. Para que as engrenagens do cérebro fossem aperfeiçoadas, o princípio
inteligente sentiu a necessidade de comunicação com os semelhantes. Surgiram,
assim, o fonema e a mímica, que serviram tanto para defesa como para a
comunicação.
A evolução do processo inicial. Do lobo que
grita pelos companheiros, passando pelo gato que mia, o cavalo que relincha de
maneira particular e a galinha que emite interjeições adequadas, chegamos ao
cão que é quase humano, em seus gestos de contentamento e em seus ganidos de
dor.
O teor das intervenções dos Instrutores do Espaço. O corpo
espiritual do homem infraprimitivo recebe intervenções sutis no órgão de
fonação para que a palavra articulada pudesse assinalar novo ciclo de progresso.
A laringe e as
cordas vocais são elaboradas pelos Condutores Espirituais. Os Condutores
Espirituais se comportam como exímios cirurgiões. Para que a palavra se
tornasse uma realidade, houve necessidade de eles fazerem, ao longo do tempo,
diversas operações na região da laringe.
A promoção do mecanismo
da palavra. O mecanismo da palavra é o resultado de um trabalho vagaroso e
constante dos Técnicos da Espiritualidade Superior, que manipularam
incessantemente a cartilagem da garganta, sob os mais diversos aspectos, para
que as cordas vocais finalmente se tornassem aptas a emitir o som das palavras.
A força da palavra está na mente. Os Sábios
Tutores vão inspirando ao homem a mecânica da palavra, no sentido de fazê-lo
compreender que a força com que aciona os implementos da voz está na mente, e
que esta apenas reforça a linguagem mímica e primitiva, por ele adquirida na
longa viagem através do reino animal.
Aparecimento do pensamento contínuo. Pelo
exercício contínuo da palavra, as ideias-relâmpagos ou as ideias-fragmentos da crisálida de consciência, no reino
animal, se transformam em conceitos e inquirições, traduzindo desejos e ideias
de alentada substância íntima.
Volta do pensamento
sobre si mesmo. No repouso, durante o sono comum, o indivíduo começa a receber a
visita dos Benfeitores Espirituais que o instruem sobre as questões morais. O
continuísmo da ideia consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do
automatismo.
A luta
evolutiva. Orientado pelos Instrutores do Espaço, o indivíduo começa a
trocar a sua violência da fera, que precisava matar para sobreviver, para uma
vida de reflexão sobre a causa das coisas... Daí, a metamorfose que se processa
ao longo do tempo, calcada na moral.
Nascimento da
responsabilidade. Pelo reconhecimento ínfimo e frágil diante da vida, compreendeu
que, perante Deus, seu Criador e seu Pai, estava entregue a si mesmo.
Compilação: https://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/palavra-e-responsabilidade
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