“Evolução e Corpo Espiritual” é o título do capítulo III do
livro Evolução em Dois Mundos, pelo
Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira.
Trata das origens do corpo espiritual, das suas transformações, dos vírus, das bactérias,
das Mônadas, entre outros.
Origens do corpo
espiritual. Para compreender o
corpo espiritual em sua vasta dimensão, devemos nos reportar aos primórdios da
vida na Terra, quando mal cessavam as convulsões telúricas, em que o eletrão é
um dos corpúsculos-base da matéria elementar.
Sementes da vida. Por meio da fornalha atômica, e
depois pela formação da geleia cósmica, as sementes da vida foram recebidas para
possibilitar as primeiras manifestações do princípio inteligente.
Tempo das transformações. Foram muitos séculos de atividade
silenciosa pelos quais os operários espirituais, por meio da ação do calor
interno e do frio exterior, foram moldando as mônadas celestes.
Reino vegetal. O nascimento do reino vegetal deu-se
da seguinte forma: primeiro, aparecem os vírus; depois, as bactérias
rudimentares, cujas espécies se perderam nos alicerces da evolução.
Formação das algas. Em vagarosa movimentação, aparecem as
algas nadadoras, mantendo-se à custa de resíduos minerais, dotadas de extrema
motilidade e sensibilidade.
Passagens da mônada. Foi necessário passar das
cristalizações atômicas e dos minerais, dos vírus e do protoplasma, das
bactérias e das amebas, das algas e dos vegetais do período pré-câmbrico aos
fetos e às licopodiáceas, aos trilobites e cistídeos aos cefalópodes,
foraminíferos e radiolários dos terrenos silurianos.
Rudimentos das reações psicológicas. Nessa viagem ininterrupta, a mônada adquire
entre os dromatérios e anfitérios os rudimentos das reações psicológicas
superiores, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência.
Penetração nas faixas inaugurais da razão. Nas mais diversas civilizações
antigas, e principalmente na paleolítica, a mônada atravessou os mais rudes
crivos da adaptação e seleção, assimilando os valores múltiplos da organização,
da reprodução, da memória, do instinto, da sensibilidade...
Elos desconhecidos da evolução. Por meio do nascimento e morte do
corpo físico, a mônada sofre constantes modificações nos dois planos em que se
manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos
naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do
campo carnal propriamente dito.
Tempo transcorrido para atingir a idade
da razão. Para alcançar a
idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o
ser levou nada menos de um bilhão e meio de anos.
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