Monoideísmo é o estado
patológico caracterizado pela tendência de uma pessoa retornar sempre em seu
pensamento e em sua palavra a um só tema. É a ideia fixa, ou o estado de consciência mórbida, que se caracteriza pela
persistência de uma ideia, que nem o curso normal das ideias, nem a vontade
conseguem dissipar.
Vingança, desespero, paixões e desânimo são algumas das causas da fixação mental.
Nosso cérebro funciona à semelhança de um dínamo. Dado o primeiro estímulo,
interno ou externo, o que passa a contar é a manutenção de nosso pensamento num
mesmo teor de ideia. Quanto mais tempo permanecermos num assunto,
mais as imagens do tema se cristalizarão em nosso halo mental.
A imobilização da alma é um problema concreto. É
que as horas correm invariáveis no relógio, mas têm graduações diferentes em
nossa mente. Se alegres, voam; se tristes, parecem paradas. Os ponteiros
assinalam o mesmo horário para todos, entretanto, o tempo é leve para os que
venceram a si mesmos e pesado para os que se chafurdam no crime.
O fenômeno
da sugestão mental é oportuno. Emitindo uma ideia, passamos
a refletir as que se lhe assemelham. Nesse sentido, somos herdeiros
dos reflexos de nossas experiências anteriores, porém, com a capacidade de
alterar-lhe a direção. Acionando a alavanca da vontade, poderemos traçar novos
rumos para a libertação de nosso espírito.
Vigilância
e oração atenuam as vicissitudes da senda
regenerativa. Através delas, pomo-nos em sintonia conosco mesmos, tornando-nos
cada dia mais autoconscientes. Percebendo claramente nossas reações do
cotidiano, criamos condições para nos avaliarmos e consequentemente substituir
os automatismos negativos pelos positivos.
Monoideísmo é uma
questão de atitude assumida. Melhoremos o teor energético de nosso pensamento e
deixemos que a lei do campo mental se encarregue de colher os efeitos nas
individualidades alheias.
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