A morte é uma experiência universal. Dela não podemos escapar. É uma questão de mais ou menos dias. Suponha que uma pessoa tenha descoberto um elixir, que nos faça viver 200, 300 ou 400 anos. Qual é a nossa reação? Aceitamos pacificamente esta ideia ou sentimos um mal-estar por ter nossa existência ampliada indefinidamente? Pensamos: o que eu vou ficar fazendo tanto tempo neste Planeta de provas e expiações?
A morte é necessária, pois precisamos de renovação tanto do corpo como do Espírito. Observe que o grande benefício dos Mistérios Gregos era o de libertar seus iniciados do temor da morte, caracterizado pela apreensão ao desconhecido ou pela separação daqueles a quem amamos. Sócrates, por exemplo, ensinava que a filosofia nada mais era do que uma preparação para a morte. A posição dos pensadores da antiguidade era totalmente diferente da de alguns da sociedade moderna, que negam e interditam a morte.
Deixemos o ente querido seguir o seu próprio caminho. Querermos saber como e onde está, se está sofrendo ou não, mais atrapalha do que ajuda. Há equipes de socorro para tal finalidade. Pergunta-se: será que nos condoemos com o falecido ou com a nossa solidão em relação a ele? Tanto numa como na outra situação, a essência dos acontecimentos não se modifica, pois tão logo termina esta vida, a vida seguinte se inicia, e os mortos têm seu próprio trabalho a fazer. Insistirmos em obter informações do desencarnado prejudica-lhe o progresso espiritual.
A lagarta morre na sua condição de larva para renascer como borboleta. Pensemos alegremente sobre as novas esperanças e novas atividades que se estarão descortinando para o recém-desencarnado. Muitas vezes insistimos para que o morto se comunique conosco. Dificilmente nos lembramos de que a narração fornecida por uma pessoa recém-falecida é relativa ao seu estado evolutivo. Ela só vê uma pequeníssima porção do todo e não tem meios de avaliar-lhe a importância. É como o enfermo num hospital: ele só tem consciência da enfermaria em que está internado.
E quando o desenlace não segue um processo normal, como é caso da morte súbita ou da morte violenta? O morto que não percebe que está morto é um grande problema. Há necessidade de preces e vibrações dos encarnados, para que consiga desanuviar a sua mente e adquirir novamente o seu equilíbrio mental. Há casos de longa duração. Nada de pressa. Façamos o que nos compete e deixemos que os Espíritos superiores cuidem do resto.
E se o Senhor nos tirasse a vida hoje? Estaríamos preparados para a partida? Observe a parábola evangélica em que o homem rico, preocupado com o destino da sua riqueza, dizia: "Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. – E direi à minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza". Deus, porém, disse ao homem: "Que insensato és. Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que acumulaste? É o que acontece àquele que acumula tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus". (Lucas, 12, 13 a 21)
Diante dessas informações, a utilização do tempo assume papel relevante na preparação para a morte. O progresso espiritual não é medido pela duração, mas pela vivência intensiva do tempo disponível, que é de 24 horas por dia, para todos os viventes.
A morte é necessária, pois precisamos de renovação tanto do corpo como do Espírito. Observe que o grande benefício dos Mistérios Gregos era o de libertar seus iniciados do temor da morte, caracterizado pela apreensão ao desconhecido ou pela separação daqueles a quem amamos. Sócrates, por exemplo, ensinava que a filosofia nada mais era do que uma preparação para a morte. A posição dos pensadores da antiguidade era totalmente diferente da de alguns da sociedade moderna, que negam e interditam a morte.
Deixemos o ente querido seguir o seu próprio caminho. Querermos saber como e onde está, se está sofrendo ou não, mais atrapalha do que ajuda. Há equipes de socorro para tal finalidade. Pergunta-se: será que nos condoemos com o falecido ou com a nossa solidão em relação a ele? Tanto numa como na outra situação, a essência dos acontecimentos não se modifica, pois tão logo termina esta vida, a vida seguinte se inicia, e os mortos têm seu próprio trabalho a fazer. Insistirmos em obter informações do desencarnado prejudica-lhe o progresso espiritual.
A lagarta morre na sua condição de larva para renascer como borboleta. Pensemos alegremente sobre as novas esperanças e novas atividades que se estarão descortinando para o recém-desencarnado. Muitas vezes insistimos para que o morto se comunique conosco. Dificilmente nos lembramos de que a narração fornecida por uma pessoa recém-falecida é relativa ao seu estado evolutivo. Ela só vê uma pequeníssima porção do todo e não tem meios de avaliar-lhe a importância. É como o enfermo num hospital: ele só tem consciência da enfermaria em que está internado.
E quando o desenlace não segue um processo normal, como é caso da morte súbita ou da morte violenta? O morto que não percebe que está morto é um grande problema. Há necessidade de preces e vibrações dos encarnados, para que consiga desanuviar a sua mente e adquirir novamente o seu equilíbrio mental. Há casos de longa duração. Nada de pressa. Façamos o que nos compete e deixemos que os Espíritos superiores cuidem do resto.
E se o Senhor nos tirasse a vida hoje? Estaríamos preparados para a partida? Observe a parábola evangélica em que o homem rico, preocupado com o destino da sua riqueza, dizia: "Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. – E direi à minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza". Deus, porém, disse ao homem: "Que insensato és. Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que acumulaste? É o que acontece àquele que acumula tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus". (Lucas, 12, 13 a 21)
Diante dessas informações, a utilização do tempo assume papel relevante na preparação para a morte. O progresso espiritual não é medido pela duração, mas pela vivência intensiva do tempo disponível, que é de 24 horas por dia, para todos os viventes.
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