Contradições, crises e incertezas surgem em nossa existência,
abalando as estruturas de nossa defesa. A recomendação evangélica é para que
tenhamos paciência, se quisermos possuir nossa alma.
No âmago da crise, da confusão mental, a tentativa de suicídio se
nos apresenta com facilidade, em virtude do monoideísmo criado pelos nossos
pensamentos negativos. Temos de parar e refletir: 1º) Deus não coloca fardos
pesados em ombros frágeis; 2º) não há, no mundo, duas pessoas iguais; 3º) somos
postos no devido lugar para a construção de nosso destino; 4º) o sofrimento é
inerente à imperfeição.
"Tudo que acontece segundo a natureza é bom", diz o
ditado. Resignarmo-nos às circunstâncias adversas não é permanecermos ociosos,
mas aceitarmos, de bom grado, a vontade divina e não a nossa. A fé, a esperança
e a caridade abrem a nossa mente para a captação dos pensamentos positivos,
expulsando, em contrapartida, o desânimo e o pessimismo. Ainda mais: quando Deus
fecha uma porta, abre dez.
"Paciência e tempo podem mais que força e raiva", afirma
La Fontaine. Saibamos esperar o momento oportuno para uma observação, um
pedido, uma repreensão. É possível que os outros nos taxem de tolos, de
covardes. Não importa. O que conta é termos a
consciência tranquila ante o dever cumprido. Só
assim conquistaremos a felicidade que sempre dura.
O exercício constante da paciência propicia-nos a fortaleza de
ânimo. A vida compõe-se de mil nadas que acabam por nos ferir. Ofensas,
desentendimento e recusa são, dentre muitos, os problemas que temos de
enfrentar. Nesse sentido, é bom lembrarmos que nossa evolução não se processa
através de facilidades, mas pelas dificuldades que tivermos vencido.
Paciência é a virtude por excelência, pois sem ela facilmente
sucumbiríamos ante as pedras do caminho. Saibamos confiar em Deus, aguardando
no trabalho, a realização de sua Vontade Eterna.
&&&
Paciência é a tolerância demonstrada nas dificuldades da
vida.
É com a iluminação espiritual do nosso íntimo que
adquirimos esses valores de tolerância esclarecida.
Educar a vontade para conter novos impulsos
destruidores.
Causas de impaciência: abandonar o esforço próprio, ser
indiferente e queixar-se das forças exteriores.
“O hábito faz a segunda diferença”. (Pergunta 254 de O Consolador, pelo Espírito
Emmanuel)
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