Léon Denis (1846-1927), um dos baluartes do
Espiritismo em França e no mundo escreveu, entre outras, as seguintes
obras: Porquê da Vida, 1885; Depois da Morte,
1890; Cristianismo e Espiritismo, 1898; Joana D’Arc Médium,
1910; O Grande Enigma, 1911; O Mundo Invisível e a Guerra,
1919; O Gênio Céltico e o Mundo Invisível, 1927.
Instruído na Maçonaria. Sua vivência no Espiritismo
foi acompanhada pelos ensinamentos fornecidos pelos seus guias espirituais:
Sorella, Durand e Jerônimo de Praga. Inicialmente, solicitaram-lhe a devida
preparação para se tornar um orador e escritor; depois, fortaleceram-lhe o
ânimo, dizendo-lhe para não se preocupar, pois estariam ao seu lado em todos os
momentos da vida.
Léon Denis e Allan Kardec têm, entre si, íntima
relação. Ambos são druídas reencarnados, pois viveram nas Gálias, no século V
a. C. O nome Léon Denis está escrito no de Kardec, ou seja, Hippolyte LEON
DENIZard Rivail. São Jerônimo de Praga, seu guia espiritual, fora discípulo
de João Huss (encarnação anterior de Kardec), os dois queimados vivos, no
Século XV, por ordem do Concílio de Constança.
A propagação do Espiritismo não foi tarefa fácil.
Como acontece com toda a ideia nova, sofreu, também, os ataques de seus
opositores. Léon Denis teve de lutar contra o materialismo, a falta de
idealismo, o cientificismo e o positivismo de Augusto Comte, que grassavam nas
universidades. As conferências, os congressos e os livros publicados foram suas
armas para a divulgação e a consolidação do edifício doutrinário, alicerçado
pelas pesquisas e análises de Allan Kardec.
A integridade de seu caráter criava-lhe condições
necessárias para o cumprimento do seu dever. Ao cogito ergo sum de
Descartes, acrescenta: "Eu sou e quero ser sempre mais do que sou".
Vegetariano, dizia que não havia bebida melhor do que a água. De moral elevada,
procurava cumprir tudo o que prometia. Tornou-se, com o tempo, um autodidata, o
que lhe conferia pensar com a própria cabeça.
Léon Denis, cognominado o apóstolo do Espiritismo,
teve uma vida repleta de obediência e resignação às instruções do mundo
invisível. Deixou-nos o exemplo de um homem viril, obcecado, apenas, pelo
perseverante esforço e longa paciência.
Fonte de Consulta
LUCE, G. Vida e Obra de Léon Denis. São Paulo, Edicel, 1968.
Compilação: https://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/l%C3%A9on-denis
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