O espiritualismo,
como um movimento moderno religioso, tem o seu começo a partir dos fenômenos das
"pancadas" presenciados pelas irmãs Fox, em Hydesville, N. Y., em 1848. O termo
cobre fenômenos como percepção
extra sensorial, telecinesia,
e muitos estados associados com o êxtase
religioso (falar em línguas
estrangeiras ou balbuciar frases sem sentido). De lá para cá, muitos se
interessaram em estudar as relações mediúnicas entre os espíritos desencarnados
(mortos) e os médiuns (intermediários deles). Entre tais pessoas incluem-se
Helen P. Blavatsky e Henry Sl. Olcott, os fundadores da Teosofia, Wiliam Crookes,
Conan Doyle e Oliver Lodge.
O Espiritismo tem
relação tanto com a definição filosófica quanto
com a do movimento religioso,
iniciado a partir de 1848. Do ponto de vista filosófico, o Espiritismo está
inserido no Espiritualismo, pois distingue o Espírito da matéria. Contudo, não é
o Espiritualismo, por ser este mais amplo. Do ponto de vista do movimento
religioso, o Espiritismo, embora aceitando a comunicação com os mortos e todos
os fenômenos relatados pelos adeptos do espiritualismo, não pode ser
classificado como sinônimo, pois há enormes divergências quanto aos princípios
doutrinários.
Na realidade, o Espiritismo tem autonomia própria, e Allan
Kardec expressa-a em função de cinco princípios fundamentais: (1) existência de
Deus, como inteligência cósmica responsável pela criação e manutenção do
universo; (2) existência da alma ou espírito, envolvido pelo perispírito, que
conserva a memória mesmo após a morte e assegura a identidade individual de cada
pessoa; (3) lei da reencarnação, pela qual todas as criaturas retornam à vida
terrena e vão, sucessivamente, evoluindo no plano intelectual e moral, através
das provas e expiações dos erros do passado; (4) lei da pluralidade dos mundos,
isto é, da existência de vários planos habitados, que oferecem um âmbito
universal para a evolução do espírito; (5) lei de causa e efeito, pela qual se
interligam as vidas sucessivas do espírito, dando-lhe destino condizente com os
atos praticados.
Aprofundar para duvidar, a fim de buscar a verdade dos
fatos. Eis o trabalho incessante daquele que é amante do saber.
Fonte de Consulta
Encarta Encyclopedia: http://encarta.msn.com/
Enciclopédia Barsa. Rio de Janeiro/São Paulo, Encyclopaedia Britannica, 1993.
The Macmillan Encyclopedia. Aylesbury, Market House, 1990.
Compilação: https://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/espiritualismo-e-espiritismo
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